
Bota e salto de baixo vem apenas os dedos e calcanhares que lhes calçavam, escutam os grunhidos gritos, respiros e o estalar das palmas na pele, unhas vermelhas aparecem segurando o avesso da mesa. Contraem-se com força, por cima delas a mão mais grossa se achega para entrelaçar os dedos, a segurar-lhe os pulsos. Apertam-se, soltam-se, xingam-se e gritam. A boca da bota penetrada pelo salto do salto.
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